27.11.09
Imperador
Daniel Sommerfeld encarna "Calígula", de Albert Camus, em nova adaptação que termina neste final de semana, no Teatro Coletivo. Direção de Rui Xavier.
Também no elenco, Antonio Furtado, Arthur Reis, Glauco Paone, Henrique Sverner, Hévelin Gonçalves e Juliano Dip.
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Foto|Divulgação
22.11.09
18.11.09
Embriagadora
Pronto!
É do apartamento-overdose
de Bárbara-Bêbada
Não, D. Diogo não está
mas vem sempre aqui
D. Diogo mora dentro do nosso coração
é o nosso eterno-namorado-encantado
vivemos um romance-maravilhoso
trans-libidinoso-luminoso
Sempre nos amaremos
D. Diogo e eu. (*)
Pronto: a Bárbara Bêbada de Majeca Angelucci mais uma vez abre seu apartamento-santuário-overdose no centrão de São Paulo para receber seu amante latino e milionário, D. Diogo-Flavio Tolezani.
Mas como a vida não é fácil para ninguém, logo surge a vedete e amiga-dancística Sandra Spotlight-Ondina Clais
para se envolver com o mesmo amante latino e milionário, provocando a ira e a vingança de Bárbara Bêbada que, para isso, se valerá da feitiçaria praticada por um tal Gato Bruxo-Germano Melo. E esta é só uma parte da "tragédia sentimental" de Bárbara.
“Namorados da catedral bêbada”, do dramaturgo e diretor Francisco Carlos, reestreia nesta quinta, dia 19, no Satyros 2, e dá uma chance para quem não viu a primeira temporada da peça.
Além de Majeca,Flavio, Ondina e Germano, o elenco traz Eros Valério, José Trassi e Bernardo Machado.
Cenografia de Marcio Colaferro. Figurino de Joana Gatis. Iluminação de Karine Spuri.
Até 10 de dezembro. 9 da noite.
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(*) Fala inicial de Bárbara em “Namorados da catedral bêbada”.
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Fotos|Pedro Arcene
16.11.09
Halógenas
Nesta semana, ainda tem a peça de Marcos Gomes e Paula Chagas Autran, “Mariposas não sobrevoam lâmpadas halógenas”. No N.Ex.T. , 4ª e 5ª, às 9 da noite. Até 19 de novembro.
Meio policial noir, com direito à letreiro de hotel barato em neon, "Mariposas..." consegue fazer rir de seu herói atormentado que guarda um segredo e procura por alguém em uma central de atendimento. Escrita e dirigida por Marcos e Paula, a peça tem no elenco Silvia Faro e Marcos Gomes (na foto). Na semana passada, Amanda Banffy substituiu Silvinha.
O N.Ex.T. (Núcleo Experimental de Teatro) fica na Rego Freitas, 454, Vila Buarque, bem perto da Roosevelt. R$ 20.
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Foto|Antonio Rocco
15.11.09
Jardim inverso
Três peças curtas com personagens em situações inesperadas: uma prostituta religiosa conversa com um cliente; dois seguranças discutem se devem matar o assassino do patrão; um casal em viagem recebe a notícia da morte de alguém próximo.
JARDIM INVERSO
Texto: Luis Eduardo, Drika Nery e Denio Maués
Direção: Paulo Faria
Elenco: Daniel Morozetti, Lorenna Mesquita e Marcos Gomes
Local: Cabaré do teatro N.Ex.T - rua Rego Freitas, 454, Vila Buarque (pertinho da Roosevelt)
Quartas e quintas, às 20 horas
ESTREIA 25 DE NOVEMBRO
Temporada até 17 de dezembro
Produção: Centro de Dramaturgia Contemporânea
www.centrodedramaturgiacontemporanea.blogspot.com
Apoio: Cia. dos Dramaturgos e Pessoal do Faroeste
13.11.09
Tessituras
E a dramaturgia contemporânea continua a ser discutida. Ou seriam as dramaturgias?
Além do texto teatral e o seu lugar, hoje, em um espetáculo, o encontro “As tessituras da cena”, realizado pelo Instituto de Artes da Unesp, na Barra Funda, e encerrado nesta sexta-feira, tocou em questões como processo colaborativo, a dramaturgia do ator e as dificuldades de se harmonizar os objetivos artísticos de cada um.
Organizado pelos professores Alexandre Mate e José Manuel de Ortecho , o encontro reuniu dramaturgos (como Luís Alberto de Abreu, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes e um dos nomes de referência do teatro paulista); pesquisadores (como Virgínia Namur, que pesquisa a carreira de Dercy Gonçalves e sua ligação com o teatro popular); diretores (como o veterano Luiz Carlos Moreira, do grupo Engenho Teatral); e jovens atores, como Eduardo Okamoto (que atuou e dirigiu este ano a peça “Eldorado”), Andréia Nhur, Henrique Guimarães, que integrou espetáculos da Cia. Livre e do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, e Leandro Paixão, membro do CPT (Centro de Pesquisa Teatral) por cinco anos. Eduardo, Henrique e Leandro atuaram no grupo de teatro Atrás do Grito, da Unesp.
Algumas das boas frases ouvidas nas mesas-redondas:
“A ‘Poética’ [de Aristóteles] continua sendo um livro fundamental, mas não é um manual; deve ser lido com os olhos do nosso tempo para, quem sabe, se estabelecer uma nova poética”.
Luís Alberto de Abreu
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“Há uma nova dramaturgia em fermentação; o dramaturgo foi trazido para o momento criativo do espetáculo e ampliou sua comunicação com os atores e com o encenador. Mas atores, encenadores e outros artistas que trabalham na construção cênica precisam também ter compreensão da construção dramatúrgica”.
José Manuel de Ortecho
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“O artista, hoje, deve recombinar as vozes de outros artistas e as necessidades de seu momento histórico. Todos têm função celular, inclusive o público – sem o público, afasta-se da experiência humana e perde-se o sentido do que foi feito”.
Luís Alberto de Abreu
:.
“O conceito tradicional de dramaturgia não abarca a totalidade das experiências que vêm sendo desenvolvidas. Mas o assunto é polêmico, pois estamos condicionados a entender dramaturgia como um discurso pronto de um autor. Hoje é possível expandir esse conceito, que não diz respeito somente ao texto”.
Alexandre Mate
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“Deve-se fazer experiências de uma nova dramaturgia e uma nova cena. Mas deve-se encontrar um meio termo da divisão de tarefas”
Luiz Carlos Moreira
:.
“No meu grupo (Cia. Artehúmus de Teatro), os atores podem reelaborar o texto escrito, alterar falas ou excluir cenas inteiras. Mas há muita dificuldade neste processo. Eles modificam bastante...”.
Evill Rebouças, dramaturgo, encenador e autor do livro “A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional”
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“A dramaturgia do ator se completa na recepção do espectador, que atribui um sentido ao que é feito”.
Eduardo Okamoto
Além do texto teatral e o seu lugar, hoje, em um espetáculo, o encontro “As tessituras da cena”, realizado pelo Instituto de Artes da Unesp, na Barra Funda, e encerrado nesta sexta-feira, tocou em questões como processo colaborativo, a dramaturgia do ator e as dificuldades de se harmonizar os objetivos artísticos de cada um.
Organizado pelos professores Alexandre Mate e José Manuel de Ortecho , o encontro reuniu dramaturgos (como Luís Alberto de Abreu, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes e um dos nomes de referência do teatro paulista); pesquisadores (como Virgínia Namur, que pesquisa a carreira de Dercy Gonçalves e sua ligação com o teatro popular); diretores (como o veterano Luiz Carlos Moreira, do grupo Engenho Teatral); e jovens atores, como Eduardo Okamoto (que atuou e dirigiu este ano a peça “Eldorado”), Andréia Nhur, Henrique Guimarães, que integrou espetáculos da Cia. Livre e do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos, e Leandro Paixão, membro do CPT (Centro de Pesquisa Teatral) por cinco anos. Eduardo, Henrique e Leandro atuaram no grupo de teatro Atrás do Grito, da Unesp.
Algumas das boas frases ouvidas nas mesas-redondas:
“A ‘Poética’ [de Aristóteles] continua sendo um livro fundamental, mas não é um manual; deve ser lido com os olhos do nosso tempo para, quem sabe, se estabelecer uma nova poética”.
Luís Alberto de Abreu
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“Há uma nova dramaturgia em fermentação; o dramaturgo foi trazido para o momento criativo do espetáculo e ampliou sua comunicação com os atores e com o encenador. Mas atores, encenadores e outros artistas que trabalham na construção cênica precisam também ter compreensão da construção dramatúrgica”.
José Manuel de Ortecho
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“O artista, hoje, deve recombinar as vozes de outros artistas e as necessidades de seu momento histórico. Todos têm função celular, inclusive o público – sem o público, afasta-se da experiência humana e perde-se o sentido do que foi feito”.
Luís Alberto de Abreu
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“O conceito tradicional de dramaturgia não abarca a totalidade das experiências que vêm sendo desenvolvidas. Mas o assunto é polêmico, pois estamos condicionados a entender dramaturgia como um discurso pronto de um autor. Hoje é possível expandir esse conceito, que não diz respeito somente ao texto”.
Alexandre Mate
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“Deve-se fazer experiências de uma nova dramaturgia e uma nova cena. Mas deve-se encontrar um meio termo da divisão de tarefas”
Luiz Carlos Moreira
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“No meu grupo (Cia. Artehúmus de Teatro), os atores podem reelaborar o texto escrito, alterar falas ou excluir cenas inteiras. Mas há muita dificuldade neste processo. Eles modificam bastante...”.
Evill Rebouças, dramaturgo, encenador e autor do livro “A dramaturgia e a encenação no espaço não convencional”
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“A dramaturgia do ator se completa na recepção do espectador, que atribui um sentido ao que é feito”.
Eduardo Okamoto
8.11.09
Feridas
Frank percorre o interior da Irlanda fazendo espetáculos de cura, auxiliado por sua mulher e seu empresário. Até aí todos concordam. Porém, o sucesso e o fracasso – em todos os sentidos – dessa troupe mambembe são contados separadamente por cada um deles e o público tem diferentes pontos de vista para escolher no que (e em quem) acreditar.
Estruturada em quatro monólogos que se relacionam e se complementam, “O fantástico reparador de feridas” (“Faith healer”), peça do irlandês Brian Friel, tem no elenco Walter Breda (Frank), Mariana Muniz (a esposa Grace) e Rubens Caribé (o empresário Teddy).
Escrita em 1979, “O fantástico reparador de feridas” ganha montagem no Brasil no ano que seu autor completa 80 anos. Segue temporada no N.Ex.T., às 2ªs e 3ªs, depois de passar pelo Centro Cultural São Paulo. Direção e tradução de Domingos Nunez.
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Foto|Rodrigo Hypolitho
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