28.1.09

Uvas


Ela não comeria nunca aquelas uvas. Nunca. Poderiam estar envenenadas – uvas sempre podem estar envenenadas. E logo aquelas, tão roxas, tão bonitas. Não, não as comeria nunca. Mas não jogaria nenhuma no lixo. Isso, não. Imagine, lixo. A fruteira era o lugar para elas. Uvas tão roxas, tão bonitas.

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